brechó

Reflexões sobre corpo e mente

outubro 18, 2017

Porque Edith Head foi a maior figurinista de Hollywood.



Falar sobre mente e corpo para mim é algo difícil, especialmente porque sempre fui uma mulher muito sedentária, sem muita consciência do que acontecia com o próprio corpo. Acho que essa alienação é proposital, não? Se você não reflete, é mais fácil engolir qualquer coisa que te digam.

No entanto, neste ano, eu não sei o que aconteceu, mas a verdade é que estou passando por muitas mudanças na maneira como enxergo o mundo e como me vejo nele. Tudo começou com o pilates, o saudoso pilates. No começo de 2017, eu andava com muitas dores pelo corpo, fruto das horas que passo sentada traduzindo. Como disse no último post, o filme da minha vida poderia se chamar A mulher que não sabia a hora de parar. É claro que meu corpo seria o primeiro a sentir os efeitos disso. Eu não liguei para suas mensagens até ter uma dor crônica na perna, que me incomodava a qualquer movimento que eu fazia. Uma amiga recomendou que eu fizesse pilates, pois meu corpo se fortaleceria e eu me recuperaria dessa dor tenebrosa.

Estava ansiosa pelo pilates por motivos de socialização. Já tinha feito academia no passado, uma experiência tenebrosa para dizer o mínimo. Meu medo de falar com outras pessoas era tamanho que, um dia a esteira começou a correr na velocidade cinco do créu e eu fiquei sofrendo longos minutos até conseguir pedir ajuda a alguém para desligá-la. Que lição tiramos disso? Melhor morrer do que falar com pessoas.


cinema

A vida descarrilhou e mais um monte de bobagens

outubro 15, 2017



A vida descarrilhou. Eu gosto desse verbo, porque ele descreve muito bem o que houve comigo. O trem perdeu o controle desde meu último encontro com Nathalia Timberg e, desde então, eu tento recuperar um suposto controle da minha vida. Quando falo em controle, não estou falando exatamente sobre minhas emoções, essas têm andado até que na linha, digamos assim. Estou falando do controle sobre meu trabalho, minha produtividade, minhas horas em frente ao computador.

Trabalho em casa e sou tradutora. Se minha vida profissional tivesse um título, seria A mulher que não sabia a hora de parar. Antes mesmo de encontrar Nathalia, eu já tinha trabalhado muito, virando noites e perdendo finais de semana, para poder folgar sem me sentir culpada. Depois do encontro, eu não descansei e cá estou descarrilhada, me metendo em furadas porque não sei dizer não da maneira devida, porque o pânico de ser autônoma sempre me persegue. 


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